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Cuidado com o golpe do PIX no WhatsApp

A popularidade do WhatsApp no Brasil faz com que o mensageiro seja a ferramenta escolhida por cibercriminosos para a aplicação de golpes. A tentativa mais comum é a de, após clonar o aplicativo de um usuário, se passar pela vítima e solicitar aos contatos o depósito de valores na conta bancária do falsário.

Até então, o golpe ocorria por meio de transferências bancárias comuns (DOC ou TED), que levavam algumas horas ou até um dia para de fato serem efetivadas. Quando a vítima tomava conhecimento, conseguia impedir a transferência ou ser ressarcida dos valores transferidos.

Com a chegada do PIX, que permite transações instantâneas entre contas bancárias, os golpes estão se modificando. Os cibercriminosos estão aproveitando a grande quantidade de clientes cadastrando o PIX, para potencializarem as fraudes.

As fraudes realizadas com a utilização do PIX acarretam uma dificuldade maior para recuperação dos valores. Isso porque, devido à rapidez com que os pagamentos são enviados, os criminosos conseguem movimentá-lo quase que imediatamente. É praticamente impossível bloquear as transferências realizadas pelos criminosos.

É recomendado que, assim que o usuário perceber que foi vítima de um golpe, comunique ao banco que o dinheiro foi destinado. Em segundo lugar, é importante se resguardar por meio de um boletim de ocorrência. Por fim, se houver problemas para resolver a questão com o banco, é possível registrar uma reclamação no Banco Central.

Para evitar dores de cabeça, especialistas em segurança indicam que nunca se deve fazer transferências bancárias sem antes conversar pessoalmente com o solicitante (seja por telefone ou vídeo), além de sempre verificar os dados da conta para onde o dinheiro está sendo transferido.

Caso tenha sido vítima de um golpe por mensageiro (WhatsApp, Telegram etc.), procure um advogado de sua confiança.

Segue uma cartilha explicativa dos golpes mais comuns em 2020: Procon-RJ lista os 25 golpes mais comuns na Internet e explica como funciona.

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